quarta-feira, 27 de junho de 2012

Jeitosinha...cap. 1

Achou o título estranho? Pois é, eu tbém!

Eu literalmente "achei" um arquivo .DOC que estava perdido no meu antigo HD série Quantum com seus incríveis 350 Mb (sim, megas).
Nesse arquivo DOC está copiado os emails que recebi, lá pelos anos 90 (E, sim, naquela época já existia a internet tá!).
Lembro-me que na época esses e-mails se tornaram uma febre, era quase que uma novela via email. 

De autor desconhecido (se alguém souber quem é o autor, me avise que coloco os devidos créditos), apresento-lhes: A Saga da Jeitosinha!

Obs: o texto pode conter palavras que algumas pessoas podem achar que são ofensivas ou de baixo calão, por isso, vc já sabe ne... se não quer se chatear com isso, é só fechar a página. Caso contrário, é só relaxar e se divertir =]





Capitulo I - Nascimento de Jeitosinha

Ambrósio e Marilena já tinham seis filhos, mas a iminência da chegada de um sétimo rebento criava um clima de tensão no lar.

As seis tentativas anteriores não foram suficientes para realizar o sonho do homem: ser pai de uma menina.

Contínuo num banco de pequeno porte, indivíduo de temperamento difícil e tendo sido vítima de tortura durante a infância (era obrigado a se vestir de marinheiro e usar botinhas ortopédicas), Ambrósio vivia como uma bomba prestes a explodir.

Por isso Marilena nem se espantou quando o marido,com um tom de voz até doce se comparado ao tratamento habitual que dispensava à família, decretou:

- Se for outro cueca eu te mato, sua vaca!

Para a sorte da pobre mulher, Ambrósio estava no trabalho quando ela entrou em trabalho de parto. Ao conferir, com a criança ainda nas mãos da parteira, que se tratava de mais um menino, Marilena chorou convulsivamente.

Dona Nair, a velha parteira, tentou consolá-la com as palavras simples mas sábias dos humildes:

- É depressão pós-parto. Estima-se que ela atinja 10% das puérperas. Ela pode ser severa e resistente ao tratamento armacológico, mas o estrogênio em doses decrescentes, durante duas semanas, mimetizando o ciclo ovariano tem sido eficaz em alguns casos, viu, fia?

- Nao é isso, Dona Nair... - Interrompeu a mulher, entre lágrimas - o problema é que o Ambrósio vai me matar se souber que é outro varão...
Dona Nair era uma mulher experiente. Com um sorriso maroto, sugeriu:

- Se é assim, crie o garoto como se fosse uma menina. Ambrósio nunca saberá a diferença...

- A senhora acha que isso pode funcionar? - animou-se Marilena.

- Já vi demais... Lembra daquela pivô que jogava na seleção de basquete?
Agarrando-se àquele fio de esperança, a mãe abraçou carinhosamente a criança e encheu-se de ternura.

- É... pode dar certo. Até que ele é jeitosinho...

- JeitosinhA, fia... - corrigiu Nair - Jeitosinha!


Conseguirá Marilena levar esta farsa adiante?

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